Estou piorando de novo. Não vejo mais as coisas, só vejo eu. É assim que um louco vive. Num mundo cheio de espelhos, sem conseguir enxergar nada atrás. Preciso descer ao mundo, tocar os pés no chão. Mas as brumas tapam meus sentidos. E sonho num sonho de adormecido.
As coisas que expresso, não são deste mundo. Interrogam-me sobre meus gestos desconexos, digo que fadas e borboletas povoam o céu naquele momento. Mas só há borboletas, nem tantas assim. Mas com pena de mim, me deixam no parque a vontade.
Onde estão os sorrisos benditos, que vejo de olhos vendados? Os gestos amigos de irmãos, na imaginação. É segredo espiar. Por trás de uma fechadura, povoa um mundo traiçoeiro. Eu de tanto espiar, fechei meu coração. Pintei de branco, manchas de sangue da desilusão.
Meu mundo agora é viver nesse cantinho, pintado por mim de cores vivas, por onde passeiam os olhos e a imaginação.
Quem sabe um dia eu volte, forte, astuto e profundo, possível de inventar mais felicidade no mundo.Por enquanto, encerrei o assunto.
quarta-feira, 28 de novembro de 2012
terça-feira, 27 de novembro de 2012
Sistema penal brasileiro
Ao descobrirmos que fomos roubados por alguém, a primeira coisa que sentimos é raiva. Sermos roubados por alguém, significa ser prejudicado pela pessoa que cometeu o crime. Ao crime, estabelecemos punições, ao criminoso que seja punido.
No Brasil, só vai para cadeia, pessoas que não tem acesso a advogados. Criminosos que tem dinheiro, contratam bons advogados e na maioria conseguem responder ao processo em liberdade. O que transforma o sistema penal brasileiro num depósito de marginais que mesmo após terem chegado a prisão por pequenos delitos, aprendem e evoluem criminalmente, voltando a sociedade com alta periculosidade.
O sistema de punição não diferencia um assassino de um ladrão de mercado, importando somente se o criminoso tem como contratar bons advogados para defende-lo ou ser abandonado, punido e esquecido pelo sistema, como depósito de carga ao sistema prisional falido.
A enorme desigualdade social entre a maioria miserável e a milionésima parte milionária, faz aumentar a criminalidade que varia entre crimes como pequenos furtos para a subsistência até grandes sequestros bem planejados.
Diante do caos a única opção inteligente é a mudança penal para pequenos crimes, como furtos, pequenos tráficos em troca de drogas, em liberdade, com a pena de cumprir serviços comunitários, como já é feita para toda a classe média.
Estender esse pequeno serviço às classes baixas se faz mais do que necessário para a diminuição da criminalidade e economiza dos cofres públicos com um sistema prisional que só se faz útil para o desenvolvimento progressivo de técnicas e planejamento criminal contra o estado e a sociedade civil. É dever do Estado proteger a sociedade da criminalidade, estendendo a população sem recursos financeiros para contratar um advogado, essa prestação de serviço, protegendo a sociedade de um agravante da criminalidade beneficiado pelo próprio Estado.
No Brasil, só vai para cadeia, pessoas que não tem acesso a advogados. Criminosos que tem dinheiro, contratam bons advogados e na maioria conseguem responder ao processo em liberdade. O que transforma o sistema penal brasileiro num depósito de marginais que mesmo após terem chegado a prisão por pequenos delitos, aprendem e evoluem criminalmente, voltando a sociedade com alta periculosidade.
O sistema de punição não diferencia um assassino de um ladrão de mercado, importando somente se o criminoso tem como contratar bons advogados para defende-lo ou ser abandonado, punido e esquecido pelo sistema, como depósito de carga ao sistema prisional falido.
A enorme desigualdade social entre a maioria miserável e a milionésima parte milionária, faz aumentar a criminalidade que varia entre crimes como pequenos furtos para a subsistência até grandes sequestros bem planejados.
Diante do caos a única opção inteligente é a mudança penal para pequenos crimes, como furtos, pequenos tráficos em troca de drogas, em liberdade, com a pena de cumprir serviços comunitários, como já é feita para toda a classe média.
Estender esse pequeno serviço às classes baixas se faz mais do que necessário para a diminuição da criminalidade e economiza dos cofres públicos com um sistema prisional que só se faz útil para o desenvolvimento progressivo de técnicas e planejamento criminal contra o estado e a sociedade civil. É dever do Estado proteger a sociedade da criminalidade, estendendo a população sem recursos financeiros para contratar um advogado, essa prestação de serviço, protegendo a sociedade de um agravante da criminalidade beneficiado pelo próprio Estado.
sexta-feira, 23 de novembro de 2012
O mundo não acabou
o mundo não acabou
há quem se mate de novo
há quem se salve um dia
o mundo não acabou
sempre haverá poesia (samba)
há quem se mate de novo
há quem se salve um dia
o mundo não acabou
sempre haverá poesia (samba)
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