A guerra começa. Pedro, de dezoito anos não teve tempo de treinar o tiro ao alvo. Inseguro vai pro fronte sem nem saber direito o porquê ou com quem deve lutar. Longe de casa lembra da namorada que acabara de engravidar e com o salário de soldado se preocupava dia e noite se teria um futuro certo.
Os generais, apoiados pelos seus exércitos e comandantes, estão prontos para ocupar o território inimigo. A cobiça pelo poder e a sede de triunfar são postas como principais motivações deixando suas preocupações pessoais e familiares reservadas ao laser.
Líderes de governo, tensos, não por botarem suas vidas em risco, mas pelo perigo de perderem o poder, suam frio, como hienas que não querem perder o osso.
Nações inteiras lutam juntas para tentar salvar o que ainda resta da organização e mundo antigos. A batalha é de um lado, entre a tecnologia avançada de um Estado contra uma multidão de exércitos mistos governados por comandantes e generais desesperados.
Pedro, suando frio, já não tem certeza se volta para casa. O futuro de seu filho agora parece longe de estar nas suas mãos. Mesmo assim ele se esforça, para voltar vivo para casa e ver seu filho, qual ainda nem sabe o sexo.
Civis dos países atacados entram na guerra, fazendo a diferença ao atacarem o país de superioridade bélica. São vidas inteiras se perdendo dos dois lados. As mortes, as vezes por infecção, ou falta de tratamentos médicos reduzem milhões à milhares. No final não se sabe bem quem ganhou a guerra.
Os generais vitoriosos celebram a vitória, grande motivo de orgulho e medalhas, seus status estão garantidos.
Os líderes de oposição pouco se mexem, como se aquela vitória ou aquela tragédia não o abalassem tanto quanto a Pedro. Que volta sem uma perna, pulando de alegria, pronto para pegar sua filha nos braços.
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